Filme da semana
Neste post vão as minhas considerações sobre o último filme da saga ‘Premonição’.
Já fazia um tempo que eu não postava nada por aqui, então resolvi voltar com as postagens falando um pouco sobre ‘Premonição 6’, que saiu nos cinemas recentemente. Demorei um pouco para assistir, mas finalmente descolei um tempinho pra assistir esta película. Então aí vai um pouco do que achei sobre o filme.
FINAL DESTINATION - BLOODLINE

Bom, o filme se inicia com um casal (Iris e Paul) indo visitar uma torre que está prestes a ser inaugurada, o Skyview. Durante a visita ao arranha-céu, Paul pede Iris em casamento, e logo em seguida o edifício começa a desabar por conta de uma sequência de acontecimentos — típico da saga — onde todos acabam morrendo. Mas essa, obviamente, foi apenas a premonição que Iris teve, e, graças a isso, conseguiu salvar grande parte das pessoas que estavam lá.

Porém, como já é sabido, a Morte volta para cobrar. Então todos que sobreviveram à tragédia morrem tempos depois — mas essa parte não é exibida no filme. Um fato interessante e diferente dos filmes anteriores é que a personagem principal não é Iris, mas sim sua neta, Steph, que sonha com esse acontecimento diversas vezes. O sonho retrata o que havia acontecido com a avó no passado.
Dito isso, Steph procura saber mais informações sobre a avó, que vive afastada da família e de todos, pois, isolada, conseguiu se manter longe da Morte. Ao encontrar sua avó, ela conta tudo o que sabe e compartilha os conhecimentos que obteve ao longo dos anos.
Como Iris sobreviveu ao acidente (mas deveria ter morrido), toda a linhagem de sua família supostamente não deveria ter nascido. Então o filme gira em torno da família de Steph morrendo, e dela tentando impedir.
O que eu achei disso tudo?
Sobre as mortes que acontecem no filme, achei bem menos impactantes do que as dos filmes anteriores. Nem se compara, por exemplo, a Premonição 4 (aquele da corrida). Mas, ainda assim, é um filme divertido de se assistir e não foge muito da proposta da saga: ser um filme exagerado nas mortes, mas sem grande realismo.
Outro ponto interessante foi que o personagem William Bludworth, presente nos outros filmes da saga, aparece neste filme referenciado como JB, amigo de Iris. Ele conta que foi salvo por ela na tragédia. De acordo com a sequência proposta no filme, ele seria um dos próximos a morrer, e relata já estar com um câncer terminal e prestes a “aposentar”. Porém, não é mostrado o momento em que ele supostamente morreria — o que abre espaço para mais um filme da sequência. Entretanto, pouco antes da estreia do filme, Tony Todd, o ator que interpreta JB, faleceu devido a um câncer no estômago.

Algumas curiosidades e pistas deixadas no filme
Encontrei alguns easter eggs no filme, que sempre são colocados fazendo referência a algum acontecimento ou filme anterior:
- A música “Bad Moon Rising”, da banda Creedence Clearwater Revival, toca no carro enquanto Iris e Paul vão até a torre, sinalizando um presságio de desgraça;
- Um rádio está sintonizado na música “Ring of Fire”, de Johnny Cash, quando Iris e Paul chegam, prenunciando o futuro incêndio na torre circular;
- Quando Iris e Paul chegam ao local, na cena de abertura, a placa do carro deles diz “FL8•18E”, uma referência óbvia ao Voo 180;
- Na entrada do restaurante da torre, o recepcionista menciona que o local está acima da capacidade na noite de inauguração;
- Um cliente é visto quebrando a camada de caramelo de um crème brûlée, representando o rompimento do chão de vidro.
Finalizando
Achei este filme um pouco inferior aos primeiros, mas, mesmo assim, legalzinho. Minha nota para essa película é 6/10.